"Sempre voltamos com muito mais vontade de ganhar, jogar e acertar as coisas" - LOUD Saadhak sobre o desempenho da LOUD no VCT Américas
Tivemos a oportunidade de conversar com Matias "Saadhak" Delipetro, IGL da equipe de VALORANT da LOUD, após a vitória por 2x1 contra a KRÜ na quinta semana do VCT 2023 - Americas League. Ele falou sobre a pressão de estar em primeiro lugar no campeonato, a surpresa com o desempenho da equipe composta por novos membros, a tenacidade do time em conseguir voltar de situações difíceis e como eles lidam com a pressão de serem constantemente estudados pelos outros times. Confira:
THESPIKE: A LOUD vai continuar mais uma semana na liderança, gostaria de saber se já estar classificados para os playoffs, dá um pouco mais de segurança e diminui um pouco a pressão na equipe, ou é algo que não afeta muito?
Saadhak: Realmente. Eu acho que a pressão sempre vai existir, não é? Estamos jogando para vencer tudo, mas já saber que estamos classificados para os playoffs nos deixa um pouco mais tranquilos para focar na parte tática e inovar um pouco mais, sabe? Então isso nos deixa um pouco mais relaxados.
THESPIKE: O time da LOUD de 2023 é tecnicamente um projeto novo. E vocês deram certo muito rapidamente. Vocês tiveram uma boa performance no LOCK//IN e são um dos poucos times invictos no mundo até agora. Você imaginou que esse primeiro ano da LOUD seria tão bom com peças novas na equipe, como o cauanzin, tuyz e uma nova comissão técnica, ou foi uma surpresa para você?
Saadhak: Realmente foi uma surpresa. Quando começamos com esse projeto novo, era algo a longo prazo. Queríamos começar devagar e ver até onde chegaríamos no LOCK//IN. Mas surpreendemos. Chegamos até a final e agora estamos indo muito bem, então isso é uma surpresa. Nosso foco sempre foi classificar para os eventos e tentar ganhar experiência. Agora estamos focados no Japão e tentando vencer a Champions. Sempre tentamos ganhar tudo obviamente, mas entendemos que um time precisa de tempo. E estamos realmente muito felizes com o que estamos alcançando até agora.
THESPIKE: Vocês tiveram um início um pouco devagar nesse jogo de hoje, e isso também aconteceu em outros jogos anteriores em mapas que vocês escolheram. Isso mostra um pouco da tenacidade de vocês em conseguir voltar de situações difíceis, mas perder no mapa escolhido não é o esperado. O que você acha que tem sido o problema nesses jogos em especial?
Saadhak: Eu acho que nesse jogo em particular, estávamos tendo uma boa leitura na defesa. Só que não estávamos conseguindo fechar o round. Geralmente, quando eles queriam fazer uma exec ou coisa do tipo, estávamos stackados em 3 ou 4 pessoas, mas não estava dando certo, sabe? Então, um pouco de azar e um pouco também de mérito dos inimigos como sempre, mas nesse jogo em particular aconteceu isso. Acho que entramos muito mais focados do que nos outros jogos, só que simplesmente escapou das nossas mãos, né? Isso é algo que vamos corrigir para os playoffs. Começar bem melhor no primeiro mapa, ainda mais quando é o nosso mapa de escolha.
THESPIKE: Estar em primeiro lugar num campeonato como este puxa bastante da atenção para a LOUD. Todo o time estuda muito o jogo de vocês, e querem sempre ganhar de vocês porque significa muito. Como tem sido ser o IGL da LOUD nessa situação?
Saadhak: Realmente é muito difícil, sabe? Com todos os olhos em cima de você, é muito difícil se reinventar e tentar fazer coisas diferentes. Não é à toa que todos os jogos que a gente está tendo são muito pegados, acho que a gente tem bastante dificuldade em fechar o jogo, porque todo mundo sabe o que a gente gosta de fazer e do jeito que a gente gosta de jogar, então com certeza é bem difícil.
THESPIKE: Ao que você atribui a LOUD voltar tão bem entre um mapa e outro? Vocês saem de um mapa que vocês estão abaixo e voltam tão acima. É algo que vocês conversam ou vocês somente conseguem colocar o jogo no lugar?
Saadhak: Com certeza é uma coisa que a gente conversa muito, sabemos que cada jogo é um jogo. Sabemos que quando começamos o segundo, depois de perder o primeiro, voltamos com muito mais vontade de ganhar, jogar e acertar as coisas. Mas é porque a gente confia muito um no outro, sabe? Confiamos muito, muito, muito na gente, então fazemos o que tem que ser feito. Porque a gente nunca desiste. Temos sempre a chance de voltar, de virar os jogos, de ganhar, como aconteceu no segundo mapa, como aconteceu no terceiro mapa. Estamos bem confiantes um com o outro.
Essa entrevista foi editada a fim de manter a clareza
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