"Acho que a palavra que define é frustração" desabafa Sacy sobre a eliminação da Sentinels

Escrito por Giulia Catarina Silva Cunha Brazilian Writer
Atualizado emJuly 20, 2023 at 11:05AM
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Na última terça-feira (18), a Sentinels enfrentou a Leviatán em um confronto decisivo no VCT 2023 - Americas League - Last Chance Qualifier , uma disputa crucial para garantir a classificação ao prestigiado VALORANT Champions Los Angeles. No entanto, as esperanças da equipe foram frustradas, e a jornada competitiva chegou ao fim. Após o jogo, o THE SPIKE teve a oportunidade de conversar com Gustavo "Gustavo "Sacy" Rossi" Rossi, membro da equipe norte-americana, que compartilhou suas impressões sobre o confronto e a temporada como um todo.

O clube teve uma temporada árdua, repleta de altos e baixos, Sacy desabafou sobre a intensa jornada que enfrentaram ao longo do ano e as expectativas que carregavam consigo. Em suas palavras, definiu a experiência como uma mistura de emoções, mas destacou uma sensação que prevaleceu sobre todas as outras: a frustração.

"Acho que a palavra que define é frustração, não só pela derrota, pelo trabalho que a gente teve pela preparação durante todo o ano. Mesmo diante de todas as mudanças, eu acho que só foi a sensação de frustração, de não corresponder à própria expectativa que eu tinha. "

Chris Betancourt/Riot Games
Chris Betancourt/Riot Games

Em meio ao calor do confronto, o atleta compartilhou que ainda havia confiança que permeou durante um dos momentos mais desafiadores da partida. Mesmo enfrentando uma desvantagem significativa de 12 a 4 na split, Sacy revelou que em momento algum sentiu-se derrotado.

"Honestamente, eu não senti isso durante a partida. Mesmo quando estava 12 a 4 na split, o sentimento era que ainda dava, sabe? Isso, eu acredito, pelo que eu falo pelo time inteiro. Assim, durante a série em si, a gente nem passou pela cabeça."

 Chris Betancourt/Riot Games
Chris Betancourt/Riot Games

Durante a entrevista, o jogador também destacou a dura realidade enfrentada pelas equipes que não conseguiram avançar para o top três do VCT Américas, tornando o caminho rumo ao Champions ainda mais árduo e desafiador.

"A gente teve uma semana de folga quando acabou o VCT Américas para nós e, quando tava rolando os playoffs, a gente tinha voltado a treinar, inclusive. E desde então, a gente tá se preparando. Faz um mês e meio, exatamente. O last chance é muito duro, né? Eu acho que são os restos dos times ali, que não foram para o top três, e infelizmente só tem um final feliz para um time, é uma vaga só. Então, acho que, para qualquer time ou qualquer jogador que é eliminado, é uma derrota muito dura porque a expectativa realmente muito alta."

 Chris Betancourt/Riot Games
Chris Betancourt/Riot Games

Dentro dos bastidores, o atleta relembrou os desafios enfrentados pela equipe ao longo da temporada. Desde a reconfiguração de funções até as movimentações de jogadores, incluindo saídas e entradas que agitaram a formação do time.

Com uma pitada de franqueza, Sacy compartilhou como o elenco precisou se adaptar a essas alterações e os esforços realizados para encaixar todas as peças do quebra-cabeça.

“Foi um pouco bagunçado, tivemos muitas mudanças. A gente começou mudando de função, entre as mudanças de função ali, entre eu e pancada, e depois teve as mudanças de jogador: o tenZ saiu, teve o Deph e o também sykko. Então, teve muitas mudanças durante a temporada até a gente encaixar. Então, foi uma situação que não teve estabilidade dentro da Line, assim, mas eu também não gosto de colocar a culpa nisso pelo resultado que a gente teve."

 Chris Betancourt/Riot Games
Chris Betancourt/Riot Games

Com uma visão crítica, o pro-player descreveu o calendário deste ano como "esquisito". Embora tenha sido uma experiência peculiar para os jogadores, o atleta deixou claro que sua insatisfação pessoal não serve como desculpa para os resultados obtidos.

"É um calendário esquisito; a gente sabia desde o começo que ia ser assim: uma temporada só e já direto pro LCQ e depois para o Champions, por conta do campeonato que teve no Brasil, o LOCK//IN. Então, foi o primeiro ano no VALORANT que foi um pouco estranho – normalmente tem duas temporadas. Eu, particularmente, não gostei. Acho difícil algum jogador ter gostado desse calendário também, mas eu nunca usaria isso como uma desculpa pelos resultados. Acho que pode ser que, com duas temporadas, a gente tivesse mais tempo, mas todo mundo tá no mesmo barco. É injusto, né? Usar isso como uma desculpa, mas falando só do calendário em si, é bem ruim."

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